quinta-feira, 16 de abril de 2015

O Sermão da Montanha

Salve Deus!
Em maio de 1997, o Trino Regente Triada Tumarã, descreveu o Sermão da Montanha, dividindo-o em 34 partes, buscando salientar a pregação de Jesus no que se refere a Doutrina do Amanhecer, comentando brevemente cada trecho.
A partir de hoje, estaremos publicando diariamente cada uma dessas observações. Boa leitura!

O SERMÃO DA MONTANHA

Pelo Trino Regente Triada TUMARÃ

Jesus Cristo, o Divino e Amado Mestre, veio à Terra com a missão de despertar, no Homem, o amor incondicional, sendo o Caminheiro, aquele que trilhou a Nova Estrada e a deixou para nós. Esta Nova Estrada tem seu marco inicial no SERMÃO DA MONTANHA, em que Jesus estabeleceu a base da Doutrina Crística. O Evangelista Mateus relata (IV, 24 e 25):

“E Jesus contornava toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o Evangelho do seu Reino e curando toda sorte de doenças e toda espécie de enfermidades do povo. E correu a sua fama por toda a Síria, e lhe trouxeram todos os que se achavam enfermos, possuídos de várias dores e achaques, os possessos, lunáticos e paralíticos, e os curou. E uma grande multidão de povo da Galiléia, Decápolis, Jerusalém, Judéia e da outra margem do Jordão o foi seguindo.”

E nas distantes colinas de Kurun Hattin, a sudoeste do lago de Genezareth, na Galiléia, Jesus, segundo Mateus (V, VI e VII), marcou o início da Nova Estrada, o caminho para o Reino dos Céus. Dividimos o Sermão da Montanha em 34 partes, buscando salientar a pregação de Jesus no que se refere à nossa Doutrina do Amanhecer, comentando brevemente cada trecho de acordo com nossa percepção sob todos os esclarecimentos, exemplos e experiências que vivemos junto a Koatay 108. Não temos a pretensão de exaurir cada tópico, mas, sim, de comentá-los, com simplicidade e com a idéia de apenas despertar a consciência de quem ler estas linhas para a grandeza da Doutrina Crística. É como querer apenas mostrar um lago tranqüilo, para que, quem quiser, possa mergulhar tão profundamente quanto desejar. Escreveu Mateus:

“E ao ver Jesus a multidão, subiu a um monte e, tendo-se assentado, chegaram-se a Ele os seus discípulos. E abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:

1.Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus!

Jesus está fazendo uma referência àqueles que são pobres “pelo” espírito, conforme está registrado no texto grego do Evangelho, isto é, aqueles que se tornam pobres pelo desapego às coisas materiais, superando-se internamente, concluindo que os bens espirituais são mais importantes. Jesus nunca foi contra os ricos, como muitos querem dar a entender, e quando disseque seria difícil para um homem rico entrar no Reino dos Céus é porque, geralmente, este homem tem sua mente presa à sua fortuna, preocupando-se com manter e aumentar os seus bens materiais, acomodando-se no seu bem-estar, com isso dificultando sua progressão espiritual. São comuns os casos de famílias abastadas que sofrem terríveis provações com seus jovens, criados sem uma escala de valores correta e sem conhecer seus limites e, o que é mais grave, sem evangelização, ingressando na violência e nas drogas. Na maioria, esses espíritos vieram para despertar aqueles familiares para as responsabilidades que assumiram nos planos espirituais e que não estão sendo cumpridas, acomodados em suas vidas por causa do conforto material proporcionado pelos bens terrenos. Todavia, o homem rico pode ser pobre pelo espírito se conseguir não se escravizar pelo ouro. Esse apego aos bens materiais pode ocorrer até com quem não seja rico: alguém que seja pobre materialmente pode ficar dominado pela ambição de possuir ouro e prata, e cai num verdadeiro inferno pelo apego aos bens materiais que sonha obter. O importante é saber ter, bem como saber não ter! Nós somos bons ou maus pelo que fazemos e somos, e não pelo que temos e nem pelo que nos acontece. Jesus não considera culpa ser rico nem virtude ser pobre. Koatay 108 assegurou que o importante é saber ser rico e saber ser pobre. Aí reside a virtude, e é por onde podemos transpor a fraqueza e a insegurança da nossa personalidade para penetrar na força e na segurança da nossa individualidade. Quando em qualquer Templo do Amanhecer, encontramos os Jaguares - mestres e ninfas - de diversas camadas sociais, de diferentes níveis culturais, trabalhando ombro a ombro na Lei do Auxílio, aplicando as técnicas de manipulação das forças que lhes chegam dos Planos Espirituais, emanando com suas vibrações de amor todos os que ali estão, encarnados ou desencarnados, despojados de seus bens materiais e igualados em seus uniformes, acumulando nos planos etéricos o inestimável tesouro de seus bônus-horas, entendemos o que é ser pobre pelo espírito. Deles é o Reino dos Céus!

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